Jeep Compass 1ª Geração importada

• Anos no mundo 2006–2016 e no Brasil 2012–2016 importado
• Facelift global 2011 já chegou ao Brasil
• Plataforma PM MK derivada do projeto GS compartilhado com Patriot e Caliber
• Produção principal Belvidere Illinois EUA para as unidades vendidas aqui

• Entrada da Jeep no segmento de SUVs médios urbanos no Brasil com proposta mais asfáltica
• Design revisto no facelift com grade inspirada no Grand Cherokee e interior atualizado
• Pacote de conforto com CVT que simula seis marchas e itens como piloto automático e teto solar em versões

Para famílias que buscavam um SUV confortável e com altura de rodagem generosa, mas sem pretensão de aventuras pesadas. O acerto macio e a cabine silenciosa atendiam bem a quem roda em cidade e estrada com foco em comodidade.

Se o objetivo era consumo razoável e manutenção simples, o conjunto 2,0 com CVT cumpria a missão. Quem exigia performance acima da média ou 4x4 genuíno acabava migrando para outras propostas da marca.

Sob o capô, o Compass de primeira geração vendido no Brasil apostava no conhecido 2,0 16V a gasolina combinado ao câmbio CVT. O quatro cilindros entregava 156 cv e cerca de 19,4 kgfm, priorizando suavidade e consumo em ritmo tranquilo. A tração era dianteira e o acerto de suspensão privilegiava o conforto, algo que ajudava a disfarçar o projeto ainda voltado ao uso urbano.

Em desempenho, os números refletiam a proposta do carro. A aceleração de zero a 100 km h ficava na casa de 12,2 s e a velocidade máxima girava por volta de 178 km h. A calibração do CVT simulava seis marchas para dar sensação de trocas e reduzir ruído em estrada, enquanto a direção assistida e os freios dimensionados para o peso garantiam respostas previsíveis no dia a dia.

• Central de áudio com integração por Bluetooth e comandos no volante
• Piloto automático e computador de bordo
• Ar-condicionado e bancos com regulagens elétricas em versões

O pacote de segurança do Compass importado incluía freios ABS, controles de estabilidade e tração e airbags frontais, além de laterais em versões. Para a época, entregava um nível aceitável de proteção ativa e passiva dentro do segmento.

O comportamento em frenagens e mudanças rápidas de faixa era previsível, beneficiado por pneus de perfil mais alto e pela suspensão independente. Ainda assim, estava claro que se tratava de um SUV urbano, com foco maior em estabilidade no asfalto do que em valentia fora de estrada.